
Longe das paixões e torcidas podemos acompanhar as cusparadas, as agressões gratuitas, a violência inata, o jogo do ilícito, a apologia do antiético e imoral, talvez esteja ai um caminho sem volta da falta de ética de nossos cidadãos, que quanto mais idolatram jogadores não muito “exemplares” mais desonestos ficam, note-se a grande vinculação de futeboleiros e políticos, sempre na mesma canoa.

Os cabelos coloridos, as tatuagens, os brincos e adereços, que estimulam pensamentos de crianças pobres e ricas, sonhos de vencedores que desmoronam na derrota, mas não perdem o glamour, pois a mídia sobrevive desses estímulos e não os abandona, ao contrário os endeusa, transforma-os em heróis, iludindo todos que passam a achar que também podem e passam a viver em busca desse objetivo.
O ogro Dunga teve coragem de postar-se contra a Vênus e até mijou nela, ao impedir “exclusividade” determinada pelo capacho Ricardo Teixeira, será massacrado se o Brasil não se sagrar campeão. Não é de hoje que sabemos que a Vênus utiliza-se de esportes de massa para conduzir sua política de interferência naformação de jovens brasileiros.
Uma copa medíocre, não pela organização, sim pelo futebol apresentado, jogos entediantes, esquemas retranqueiros, e muita violência instintiva, ressaltando uma figura ímpar, Kaká!
Soberano, esbelto, digno, forjado em cepas de cultura e educação a toda prova, acreditando-se estar mais para jogador de vôlei que para futebol, contrastando com o derrotado Thierry Henry, reserva derrotado da França, aquele da frase “O futebol brasileiro está atrelado ao analfabetismo de seu povo”, frase sábia, porém mal formulada, pois o inverso é que espelha a verdade.
Basta ver a situação do ensino no Brasil para compreender a euforia e determinação dos políticos e mídia (são xifópagos) quando se trata de estimular nossos jovens à corrida do futebol, consideração que sàbiamente conduzem negros e pobres, os mesmos que eles responsabilizam por todas as mazelas e problemas para bem administrar o país.
Também ao se falar nas mazelas, um Brasil cheio de problemas estruturais, morais, políticos, financeiro, não poderia nunca se candidatar a sediar eventos de tal envergadura, nem aeroportos razoáveis nós temos, quanto mais condição de reverter possíveis benefícios de uma desastrada copa ou olimpíada ao povo, tal qual foi o Pan do Rio, que não resultou em benefício a ninguém, nem ao próprio Rio, com certeza serviu a muitos desvios e corrupção.
Tal como o Dunga, posso ser massacrado por dizer o que digo, fica claro, porém, que quando se trata de futebol (O ópio do povo) qualquer um que fale mal é considerado o anti-Cristo, e o nosso povo, tal quais outros povos insurgentes, gosta de esconder seu sofrimento e agarra-se aos estímulos ufanísticos direcionados pelos políticos corruptos e pela mídia tendenciosa e detesta pensar no
seu amanhã, mesmo sendo campeão.
seu amanhã, mesmo sendo campeão.
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