Os Canalhas


O que seria mais triste para os familiares das vitimas do acidente do vôo 1907 da Gol que em setembro fez 4 anos, o não recebimento da indenização ou saber que os dois pilotos, Lepore e Paladino que a justiça brasileira deixou escapar, estão vivendo nos EUA e trabalhando como pilotos, poderão não ser punidos pela morte de 154 pessoas a bordo daquele avião em setembro de 2006?
Pois é, esta triste realidade poderá acontecer já em junho de 2011, pois os processos imputados a eles prescrevem em quatro anos, desde o recebimento da peça acusatória, junho de 2007 e três anos já se passaram desde o recebimento da denúncia, se não houver sentença até junho de 2011, será mais um caso de impunidade em um crime monstruoso, por culpa de nossa jurássica justiça.
É cogitada a possibilidade do desligamento do transponder (TCASE), aparelho que transmite as características instantâneas de cada avião (como rota, velocidade, altitude) e passa informações ao TCASE. No diálogo ouvido Daniel Bachmann funcionário da Embraer, dentro do Legacy, um perguntava se o T-CAS estava desligado, o outro confirmou, sim! Os pilotos americanos não ligaram em nenhum momento do vôo o sistema anticolisão (TCAS) do aparelho, isso vem confirmar a negligência e a pouca familiaridade dos pilotos com a aeronave, caracterizando o crime.
Só para relembrar, os Canalhas, foram absolvidos por “um juiz de Mat
o Grosso”, que entendeu não ter sido crime a negligência por não terem comunicado a rota da aeronave ao comando do controle aéreo, sentença anulada pelo TRF da 1ª região, onde em nova análise o processo terá nova decisão.
Alguns togados brasileiros acreditaram nos pilotos, devolveram os passaportes e receberam um documento dos pilotos assegurando que voltariam ao Brasil para o julgamento (Há há, não posso me conter), assinaram um documento na presença do cônsul americano e um tradutor juramentado, porém agora, alegam que não sabiam o que estavam assinando porque o texto estava em português.
Foram recebidos como heróis lá por amigos e familiares, porquanto escaparam ilesos do acidente mesmo matando 154 pessoas e ainda escaparam da morosa justiça tupiniquim. Enquanto o habeas-corpus e o conflito de competência para julgamento dos controladores de vôo, não são julgados, ambos os processos envolvendo os familiares das vítimas continuam parados na Justiça.

Em abril 2010, depois de nova perícia, foi solicitado à agência de aviação americana, o pedido de cassação dos brevês de Lepore e Paladino, o órgão respondeu que não tomaria nenhuma providência com relação aos dois pilotos, entretanto, em 2009 outros dois pilotos tiveram suas licenças cassadas por esse órgão, por uma infração muito menos grave, passaram do ponto em um pouso.
Hoje existem
923 brasileiros presos no EUA por cruzarem ilegalmente a fronteira daquele país. Alguns presos por tráfico humano, outros por sonegação fiscal, um coreógrafo por suspeita de estupro, assim todos aqueles que lá cometem quaisquer crimes estão presos e lá ficam até que julgados cumpram suas penas.
O exemplo maior é o caso dos bispos da Igreja Renascer que tentaram entrar no EUA com US 56.000 e fizeram declaração falsa, foram presos impedidos de deixar o país até o cumprimento da pena de 10 meses de prisão (cinco em presídio, cinco em domiciliar), o que mostra a idiotice e benevolência de nossas leis e de nossos togados.
Juiz Murilo Mendes em entrevista alegou que concedeu o direito porque sabia o que ia acontecer, sabia de antemão que o STF ia conceder o direito dos réus de serem ouvidos no EUA, pois há jurisprudência no assunto, então apenas antecipou sua imparcialidade, o que discordamos, pois poderia estabelecer a pena de prisão aos dois pilotos e deixar o ato de liberdade ao STF com o ônus da manifestação popular que certamente ocorreria.
Tais situações nos ensinam que a justiça americana em que pese o trata
do de cooperação, nos trata com descaso quando se refere aos seus conterrâneos e com dureza quando a situação é inversa, haja vista a quantidade de brasileiros presos, julgados e condenados, enquanto aqui até pilotos nos debocham, veja o gesto do cretino Dale Robbin Hersh, que também não amargou cadeia.
O que precisamos é uma justiça moderna, ágil, que não se camufle nas malhas de tão alardeada imparcialidade e aja com a sabedoria dos julgadores que vêem o dinamismo da atualidade e julguem com o pensamento voltado a fazer justiça e não somente em cumprir a letra “morta” da Lei, evitando que a morte aqui no Brasil tenha menos peso para a justiça brasileira que uma entrada de dinheiro ilegal na justiça dos EUA.
Em um site americano encontrei a frase: “Joe and Jan...it’s time to come home”, ou seja “ meninos é hora de voltar pra casa”, frase como essa foi e é muito usada em filmes de guerra quando os pilotos americanos despejavam toneladas de bombas em aldeias e cidades desprotegidas. É assim que eles estão vendo o acidente aéreo com seus pilotos.
“Aqui no Brasil copiamos dos EUA quase tudo, porém quando suas leis nos ensinam a sermos superiores e soberanos, preferimos ignorá-las e permanecer na escuridão.” (Daniel MM)
(Fotos ilustrativas)
Pois é, esta triste realidade poderá acontecer já em junho de 2011, pois os processos imputados a eles prescrevem em quatro anos, desde o recebimento da peça acusatória, junho de 2007 e três anos já se passaram desde o recebimento da denúncia, se não houver sentença até junho de 2011, será mais um caso de impunidade em um crime monstruoso, por culpa de nossa jurássica justiça.
É cogitada a possibilidade do desligamento do transponder (TCASE), aparelho que transmite as características instantâneas de cada avião (como rota, velocidade, altitude) e passa informações ao TCASE. No diálogo ouvido Daniel Bachmann funcionário da Embraer, dentro do Legacy, um perguntava se o T-CAS estava desligado, o outro confirmou, sim! Os pilotos americanos não ligaram em nenhum momento do vôo o sistema anticolisão (TCAS) do aparelho, isso vem confirmar a negligência e a pouca familiaridade dos pilotos com a aeronave, caracterizando o crime.
Só para relembrar, os Canalhas, foram absolvidos por “um juiz de Mat

Alguns togados brasileiros acreditaram nos pilotos, devolveram os passaportes e receberam um documento dos pilotos assegurando que voltariam ao Brasil para o julgamento (Há há, não posso me conter), assinaram um documento na presença do cônsul americano e um tradutor juramentado, porém agora, alegam que não sabiam o que estavam assinando porque o texto estava em português.
Foram recebidos como heróis lá por amigos e familiares, porquanto escaparam ilesos do acidente mesmo matando 154 pessoas e ainda escaparam da morosa justiça tupiniquim. Enquanto o habeas-corpus e o conflito de competência para julgamento dos controladores de vôo, não são julgados, ambos os processos envolvendo os familiares das vítimas continuam parados na Justiça.

Em abril 2010, depois de nova perícia, foi solicitado à agência de aviação americana, o pedido de cassação dos brevês de Lepore e Paladino, o órgão respondeu que não tomaria nenhuma providência com relação aos dois pilotos, entretanto, em 2009 outros dois pilotos tiveram suas licenças cassadas por esse órgão, por uma infração muito menos grave, passaram do ponto em um pouso.
Hoje existem

O exemplo maior é o caso dos bispos da Igreja Renascer que tentaram entrar no EUA com US 56.000 e fizeram declaração falsa, foram presos impedidos de deixar o país até o cumprimento da pena de 10 meses de prisão (cinco em presídio, cinco em domiciliar), o que mostra a idiotice e benevolência de nossas leis e de nossos togados.
Juiz Murilo Mendes em entrevista alegou que concedeu o direito porque sabia o que ia acontecer, sabia de antemão que o STF ia conceder o direito dos réus de serem ouvidos no EUA, pois há jurisprudência no assunto, então apenas antecipou sua imparcialidade, o que discordamos, pois poderia estabelecer a pena de prisão aos dois pilotos e deixar o ato de liberdade ao STF com o ônus da manifestação popular que certamente ocorreria.
Tais situações nos ensinam que a justiça americana em que pese o trata

O que precisamos é uma justiça moderna, ágil, que não se camufle nas malhas de tão alardeada imparcialidade e aja com a sabedoria dos julgadores que vêem o dinamismo da atualidade e julguem com o pensamento voltado a fazer justiça e não somente em cumprir a letra “morta” da Lei, evitando que a morte aqui no Brasil tenha menos peso para a justiça brasileira que uma entrada de dinheiro ilegal na justiça dos EUA.
Em um site americano encontrei a frase: “Joe and Jan...it’s time to come home”, ou seja “ meninos é hora de voltar pra casa”, frase como essa foi e é muito usada em filmes de guerra quando os pilotos americanos despejavam toneladas de bombas em aldeias e cidades desprotegidas. É assim que eles estão vendo o acidente aéreo com seus pilotos.
“Aqui no Brasil copiamos dos EUA quase tudo, porém quando suas leis nos ensinam a sermos superiores e soberanos, preferimos ignorá-las e permanecer na escuridão.” (Daniel MM)
(Fotos ilustrativas)
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