
Falar em mecanismos de financiamento para a saúde, tipo CPMF, é um golpe aos brasileiros, e é isso que alguns governadores do nordeste estão cogitando no encontro de Sergipe, principalmente Cid Gomes (-223%) Ceará), Wagner (-176%) da Bahia, Teotônio (-537%) de Alagoas, estados em que à arrecadação tributária mal cobre as mordomias dos governos estaduais e municipais. Na sua totalidade sobrevivem de repasses de verbas distribuídas pelo governo federal, principalmente os compromissados com a governabilidade (!?!?), os quais juraram lealdade nas eleições de 2010, apoiando incondicionalmente a Dilma (Lula).
A solução encontrada para esse Brasil, por governadores de estados pré-falimentares, onde políticos incompreensivelmente burros forçam situações que penalizam todos os brasileiros, seja pelas suas incapacidades gerenciais ou somente por terem aprendido a administrar sempre aumentando a carga tributária para a população, ao invés de reduzir suas monstruosas despesas, será sempre objetivando os recursos abundantes dos estados do sul/sudeste.
Se as coisas andam mal lá pelo nordeste, cabe sim culpa de parte do povo nordestino, pois fazem do voto um mero objeto de troca, não se preocupando jamais com os “caciques e coronéis” que têm elegido no último século, gerando esse descalabro nas contas públicas que os senhores governadores estão a empurrar com a barriga. Medidas para resgate dos fundos surrupiados dos cofres, nem sonhar! Punição e execução dos ex-governadores, de forma alguma! Porém, manter o povo nordestino cabrestado, usurpando-lhes os direitos básicos, na alegação eterna que Deus e Padim Padre Ciço, suprirão as carências dos famélicos e desnutridos, isso sim, é lei.
Evidentemente, quando iniciam movimentos para encherem seus sacos sem fundo, estão de olho na riqueza do sul/sudeste, pois de todos os estados da federação apenas 7 (sete) (Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e R.G. do Sul) pagam impostos com montantes superiores aos recursos que são repassados pelo governo federal (Veja Tabela) é claro que a ambição e o “olho gordo” de alguns governadores crescem quando se deparam com os minguados orçamentos de raiz tributária em seus estados, já que os estados que mais arrecadam, por trabalho, geração de riqueza e também por melhor gerir os recursos, devem “ajudar a prover de recursos para atender 85% da sociedade”, palavras de Wagner da Bahia, posando de socialista, que quer 8% ou 10% da população punida por essa absurda contribuição.
O que nos preocupa é uma reunião de governadores de estados que representam uma parcela ínfima do PIB, propondo um dos maiores castigos tributários que podem afligir uma população, pois além de aumentar a já maior carga tributária do mundo, acena novamente com a inconstitucionalidade, já derrubada em 2007, que é um imposto em cascata, que atinge pobres e ricos com a mesma agressividade, pois se não na fonte, incidirá sobre o repasse dos preços, pois ninguém é idiota. O que dirão os governadores do sul/sudeste?
Os movimentos separatistas que já são centenas, crescem a todo o momento, e com justa razão, afinal os tais governadores tentam, através de seus cacifes eleitorais conseguidos à custa de enganação, impor como cobrança pelo apoio dado a Sra. Presidente, uma tributação que penalizará, indiscriminadamente, todos os cidadãos do Brasil, não resolvendo, como não resolveu, enquanto vigorou, os graves problemas da saúde do país. A tabela de repasse financeiro aos estados do Brasil pelo governo federal é por si só, emblemática, pois ali define significativamente, quem é quem na arrecadação e na apropriação dos recursos, ensejando estímulo ao separatismo.
Ficamos sim irritados quando as manifestações como a do Grupo de Sergipe inicia essas proposições, perdemos o sono e a tranqüilidade, acendem-se as chamas do separatismo, pois as cabeças weslianas vicejam no nordeste também e sofreremos todos. Acreditam eles serem capazes de aprovar no escondidinho projetos contrários aos interesses do povo e como sempre, estaremos órfãos e desprotegidos, sem ter a quem recorrer, só nos restando sonegar e evitar ao máximo as movimentações bancárias.
Não estimulamos o separatismo, entretanto, se faz necessária a manifestação popular em todo o Nordeste brasileiro contra essas maléficas investidas social-democrata dos governadores, já que na verdade os problemas continuam e a saúde do Brasil, unido ou separado, anda pela hora da morte!
Foto ilustrativa
Parabens pelo excelente texto. A verdade nua e crua é que na hora de votar, "eles" apoiam um compadre regionalista, pois sabem que em troca receberão gratuitamente os recursos produzidos por quem realmente trabalha. Separatismo não é crime, é um DIREITO de quem se sente lesado todo dia!!!
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