
A rede da comunicação pela internet há muito vem trazendo correntes a respeito do Tiririca, ora uma crítica, ora uma piada, brincadeiras de mau gosto e assim por diante. O palhaço Tiririca é fruto de um Brasil corrupto, sem punição, onde roubar e apropriar-se de bens públicos, não saber ler e escrever, não são condições que possam denegrir uma pessoa, ao contrário, cabe em algumas cabeças a desculpa que o estado brasileiro não oferece aos seus cidadãos essa possibilidade o que justifica toda essa imbecilidade existente.
Todo o legislativo brasileiro é um reduto de contraventores e oportunistas, situação favorecida pelo repasse financeiro que ocorre através do executivo, por lei, onde situações e descontroles são a tônica administrativa, pois ao legislarem criam para si benesses dignas de corar de vergonha todos seus eleitores, que, entretanto, mesmo sendo constantemente enganados, continuam comprometendo seu voto.
Quando digo fruto de um Brasil corrupto, não me refiro à Tiririca, nem ao Sr. Francisco Everardo Oliveira Silva, um inocente (nem tanto) útil, manipulado por partidos políticos que vislumbraram um canal aberto para carrear votos àqueles que, possivelmente, não se elegeriam por já estarem cumprindo castigo de seus eleitores e faço referência generalizando, sim, são todos iguais, se assim não fosse o aumento de 61% em seus vencimentos não teria ocorrido, e se o foi, existiu omissão e complacência de todos, por permitirem a aprovação.
Uma reforma política dorme no Congresso há muitos anos e mesmo que acorde será tarde, talvez já obsoleta, pois o crime é dinâmico e acompanha os progressos tecnológicos, e não brindará o povo de mecanismos que possam impedir a continuidade da sangria e abusos, mesmo porque é fato que os senhores políticos, na grande maioria de origem tiriricosa, tem em sua formação acadêmica as aulas com os velhos caciques corruptos que hoje ainda vicejam na casas de leis, jamais fertilizarão o terreno da população deixando que se criem regras que possibilitem melhorias à condição educacional ao povo e, por conseguinte, uma melhoria no DNA corrupto deles próprios.
O Brasil melhorou? Sim. Porque a melhora teve como regra do executivo o descaso pelo legislativo e a cumplicidade com o judiciário, condição “sine qua non” para governar com um Congresso cheio de “safardanas” onde impera o favoritismo, o balcão de trocas, o desprezo pela ética e moralidade, um Judiciário catatônico, onde no meio também existem seus Tiriricas, não analfabetos virtuais, mas sim inocentes úteis também, que lá são colocados para atenderem, não a lei, e sim interesses de grandes grupos e classes pois, se sério fosse não diplomaria o palhaço. Enquanto isso as cadeias no Brasil estão lotadas de negros, mestiços, pobres e minorias.
E os palhaços? Estão no circo? Ledo engano, estão em todas as classes sociais, em maior número nas classes menos favorecidas, é óbvio, pois as classes mais abastadas, sempre quando lhes convêm se comportam como imbecis, fazem conchavos com quaisquer um que possam tirar proveito, endeusam estúpidos em programas televisivos, fabricam apresentadores, atrizes e atores com origem no nada, colocando-os a ditarem regras de comportamento e vida, como se capacitados fossem, “desinstruindo” o já tão inculto povo brasileiro. Assume o controle de manifestações populares pela ausência de representatividade política de partidos e sindicatos, levando-nos a lugar nenhum.
Bilhões em reformas de estádios de futebol, bilhões em trem bala, num país que não se tem escolas, saúde, educação, segurança, estradas, é no mínimo um contra-senso. Que critérios de prioridades direcionam essas cabeças weslianas? Até quando, passivamente, assistiremos em nome da democracia os desmandos imorais acontecerem? Quão amedrontados estamos, principalmente a geração pós 1964, a ponto de não reagir nunca, mesmo quando são ofendidos em seu próprio território? O que nos faz calar, omitir, quando somos bombardeados com fatos que nos prejudicam, nossos filhos e familiares? O que nos faz aplaudir e festejar a corrupção, a imoralidade e a falta de ética?
Aplaudimos reações de povos, egípcios, taitianos, irlandeses, até argentinos, quando se manifestam e vão às ruas protestar, porém nos calamos humilhados e cabisbaixos quando os fatos ocorrem em nossos quintais, entretanto, vergonhosamente, vemos a massa de energúmenos a brigar e matar, incompreensivelmente, por resultados de jogos de futebol.
Achincalhar o Tiririca como se apenas ele fosse culpado de alguma coisa é, no mínimo, querer desculpar a vergonha centenária que temos por não sermos capazes de alterar o quadro trágico que se delineia em nosso futuro, onde, a manter-se essa situação política em todas as esferas, com tal comportamento e uma população omissa e desinformada, inculta e alienada, sem reação, o que poderemos esperar é que, queiramos ou não, continuarão nos fazendo de palhaços.
Foto ilustrativa.
Leia também: Democracia: Voto obrigatório ou facultativo?
Todo o legislativo brasileiro é um reduto de contraventores e oportunistas, situação favorecida pelo repasse financeiro que ocorre através do executivo, por lei, onde situações e descontroles são a tônica administrativa, pois ao legislarem criam para si benesses dignas de corar de vergonha todos seus eleitores, que, entretanto, mesmo sendo constantemente enganados, continuam comprometendo seu voto.
Quando digo fruto de um Brasil corrupto, não me refiro à Tiririca, nem ao Sr. Francisco Everardo Oliveira Silva, um inocente (nem tanto) útil, manipulado por partidos políticos que vislumbraram um canal aberto para carrear votos àqueles que, possivelmente, não se elegeriam por já estarem cumprindo castigo de seus eleitores e faço referência generalizando, sim, são todos iguais, se assim não fosse o aumento de 61% em seus vencimentos não teria ocorrido, e se o foi, existiu omissão e complacência de todos, por permitirem a aprovação.
Uma reforma política dorme no Congresso há muitos anos e mesmo que acorde será tarde, talvez já obsoleta, pois o crime é dinâmico e acompanha os progressos tecnológicos, e não brindará o povo de mecanismos que possam impedir a continuidade da sangria e abusos, mesmo porque é fato que os senhores políticos, na grande maioria de origem tiriricosa, tem em sua formação acadêmica as aulas com os velhos caciques corruptos que hoje ainda vicejam na casas de leis, jamais fertilizarão o terreno da população deixando que se criem regras que possibilitem melhorias à condição educacional ao povo e, por conseguinte, uma melhoria no DNA corrupto deles próprios.
O Brasil melhorou? Sim. Porque a melhora teve como regra do executivo o descaso pelo legislativo e a cumplicidade com o judiciário, condição “sine qua non” para governar com um Congresso cheio de “safardanas” onde impera o favoritismo, o balcão de trocas, o desprezo pela ética e moralidade, um Judiciário catatônico, onde no meio também existem seus Tiriricas, não analfabetos virtuais, mas sim inocentes úteis também, que lá são colocados para atenderem, não a lei, e sim interesses de grandes grupos e classes pois, se sério fosse não diplomaria o palhaço. Enquanto isso as cadeias no Brasil estão lotadas de negros, mestiços, pobres e minorias.
E os palhaços? Estão no circo? Ledo engano, estão em todas as classes sociais, em maior número nas classes menos favorecidas, é óbvio, pois as classes mais abastadas, sempre quando lhes convêm se comportam como imbecis, fazem conchavos com quaisquer um que possam tirar proveito, endeusam estúpidos em programas televisivos, fabricam apresentadores, atrizes e atores com origem no nada, colocando-os a ditarem regras de comportamento e vida, como se capacitados fossem, “desinstruindo” o já tão inculto povo brasileiro. Assume o controle de manifestações populares pela ausência de representatividade política de partidos e sindicatos, levando-nos a lugar nenhum.
Bilhões em reformas de estádios de futebol, bilhões em trem bala, num país que não se tem escolas, saúde, educação, segurança, estradas, é no mínimo um contra-senso. Que critérios de prioridades direcionam essas cabeças weslianas? Até quando, passivamente, assistiremos em nome da democracia os desmandos imorais acontecerem? Quão amedrontados estamos, principalmente a geração pós 1964, a ponto de não reagir nunca, mesmo quando são ofendidos em seu próprio território? O que nos faz calar, omitir, quando somos bombardeados com fatos que nos prejudicam, nossos filhos e familiares? O que nos faz aplaudir e festejar a corrupção, a imoralidade e a falta de ética?
Aplaudimos reações de povos, egípcios, taitianos, irlandeses, até argentinos, quando se manifestam e vão às ruas protestar, porém nos calamos humilhados e cabisbaixos quando os fatos ocorrem em nossos quintais, entretanto, vergonhosamente, vemos a massa de energúmenos a brigar e matar, incompreensivelmente, por resultados de jogos de futebol.
Achincalhar o Tiririca como se apenas ele fosse culpado de alguma coisa é, no mínimo, querer desculpar a vergonha centenária que temos por não sermos capazes de alterar o quadro trágico que se delineia em nosso futuro, onde, a manter-se essa situação política em todas as esferas, com tal comportamento e uma população omissa e desinformada, inculta e alienada, sem reação, o que poderemos esperar é que, queiramos ou não, continuarão nos fazendo de palhaços.
Foto ilustrativa.
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