Não se podia esperar outra coisa senão o dito apagão cultural, basta ver e analisar o próprio presidente da república, em que pese o mesmo ainda ter tido a oportunidade de freqüentar boas escolas (antes de 1964) não o fazendo por pura vadiagem, o qual é a imagem mais pura da falta de escolaridade.
Pensam que isso o incomoda ou alguns de seus assessores, ledo engano, acha que o povo está bem servido com os pobres programas televisivos, e mesmo porque, acreditam eles, que o acesso à TV é uma dádiva sócio-eoconômico-financeira propiciado pelo seu governo e que o povo tem mais é que ficar agradecido quando pode se divertir, aos domingos, cantando...Silvio Santos vem aí, tralá,lá,lá,lá,lá.
Com responsabilidades do regime ditatorial implantado em 1964, que juntamente com o Sr. Roberto I. Marinho, iniciaram a criação no país das condições propicias para a implantação da desculturização do povo, através do fechamento, em nome do regime, das salas públicas de cultura, cinemas e bibliotecas, enquanto vicejavam nas TVs, as anti-cultura dos Faustões, dos Silvios Baús, dos Gugus, e um sem número de programas de quociente duvidoso de tanta asneira que falam e apresentam.
Um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - um órgão ligado à Presidência da República revelou uma espécie de apagão cultural no Brasil. Trata-se da multiplicação dos atos insanos da ditadura apoiada pelos gananciosos senhores da mídia, que viam nas salas de educação real e positivas uma ameaça a seu “status” dominador e no objetivo de manipulação das massas. Emburrecer o povo era um objetivo político-social e econômico, o primeiro porque alienava e possibilitava a infantilização do povo, o segundo porque criava a mão de obra barata que atenderia o interesse americano na época.
Fica claro, que o retrato da política cultural brasileira que existe hoje, não passa de um negativo fosco e nebuloso, onde os brasileiros mais abnegados tentam, com o photoshop, melhorar sua aparência.
“A presença do estado é muito reduzida e precisaria avançar do ponto de vista do país se transformar em uma grande nação onde o conhecimento e a cultura se transformam no principal ativo na sociedade do conhecimento” (Marco Porchmann, presidente do IPEA.)
Do blog fotos ilustrativas
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