Brasil, Brasil, esse nosso país e nosso povo não aprendem mesmo. A vocação para receber restos remonta muitos anos, o ferro-velho porta-aviões Minas Gerais, a tecnologia das usinas de Angra, mostram claramente nosso talento em absorver coisas velhas, cansadas e ultrapassadas.
Espantei-me ao ver o lateral Roberto Carlos, aquele que estava arrumando a meia na copa da Alemanha, enquanto aquela “besta quadrada” (*) do Thierry fazia o gol, no famoso Brasil e França , último jogo de futebol que assisti, sendo agora contratado pelo Corinthians.Alguns milhares de torcedores foram recepcioná-lo no estádio, saudar o salvador do time... o jogador que irá levá-los a grandes vitórias, pois sendo um grande time, assim tem que ser, palavras do próprio.
Sem questionamento quanto a atitudes de diretores de times de futebol no Brasil, o país que mais e melhores jogadores e times do mundo possui, demorou 60 anos para conseguir sediar uma copa do mundo em nosso país, por pura incompetência administrativa. Fica claro que essas contratações de “atletas em fim de carreira” são parte de gestões interesseiras onde corre solto a propina e a corrupção.
Se futebol fosse um desporto sério os exames de doping seriam realizados tais quais os dos atletas ginastas, em qualquer momento da vida, mesmo que não estejam na pratica efetiva do esporte, ou seja, nas rodas de samba, nos pagodes, nos bares, motéis e nas boates onde eles são mais encontrados e com certeza não teríamos times para disputar jogos.
Nada contra o cidadão Roberto Carlos, nem contra o Ronaldo Gordômeno, porém os atletas contidos nessas pessoas não têm mais a mínima condição de disputar com plenitude, os draconianos campeonatos brasileiros e outros que ocorrem nas mesmas datas e mesmo porque ta mais que provado que eles foram “estrelas” lá nos times da Europa e, enquanto podiam, derramavam seu sangue.
Nada contra o cidadão Roberto Carlos, nem contra o Ronaldo Gordômeno, porém os atletas contidos nessas pessoas não têm mais a mínima condição de disputar com plenitude, os draconianos campeonatos brasileiros e outros que ocorrem nas mesmas datas e mesmo porque ta mais que provado que eles foram “estrelas” lá nos times da Europa e, enquanto podiam, derramavam seu sangue.
O ufanismo brasileiro cantado em verso e prosa por políticos e pela mídia, principalmente a televisiva, onde tem no seu mentor chefe o “ Galvão Bueno” da Globo, que transforma todos em “heróis” com sua gritaria escandalosa, não se preocupa com o amanhã o interesse deles é o hoje, o grito, a notícia,o momento. Amanhã que importa se as coisas não forem como anunciamos, quem nos cobrará?
Quanto mais velho melhor, deve ser bom para vinhos, cientistas, estudiosas, jamais para atletas que dependem de condicionamento físico, creio eu, e, qualquer coisa diferente disso é ufanismo.
(*) Besta quadrada: Por ter dito “O futebol brasileiro está atrelado ao analfabetismo de seu povo” (Thierry Henry – Jogador da Seleção Francesa – aquele que “meteu a mão” na bola no jogo contra a Irlanda).
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