2 de junho de 2011
A ética e a moralidade feminina em jogo!
Querem por que querem que aceitemos como práticas normais e habituais essas ilicitudes (roubalheiras) que altos funcionários do governo têm se envolvido. Desculpas rotas são apresentadas todos os dias em defesa do super-ministro que anda mais em noticiário policial que em cadernos de economia.
Ela, a esperança feminina que mudaria conceitos e dogmas sobre ética e moral, vacila, quando de pronto, como todos agimos em nossas empresas e nossas casas quando deparamos com tal situação, principalmente quando o infrator é reincidente, teria que afastá-lo de imediato pelo bem de sua credibilidade. Recordemo-nos da revolução francesa, onde o mais glorioso reino da Europa teve que enfrentar um poderoso inimigo: seu próprio povo, com uma diferença, era na época a população mais letrada, o que não acontece aqui.
Entretanto, como diz o ditado: “...o uso do cachimbo deixa a boca torta...” , ela escolada em convivência com o governo anterior e seus escândalos impunes, vê no imbróglio apenas intrigas oposicionistas e, vacilante, estimula ondas de protestos e aumenta ainda mais a incredulidade popular quanto sua preocupante mudança de postura.
O grego Aristóteles tinha um objetivo com sua Política, que era investigar as formas de governo e as instituições capazes de assegurar uma vida feliz ao cidadão. Oras, quando fala de cidadão refere-se a todos os cidadãos das células cidades da época, não está se refrindo a usurpação de recursos alheios em benefício próprio que é o que ocorre na política brasileira, no momento com o ministro.
Pode ser uma parábola, porém, novamente citando Aristóteles na obra Natureza de escravo e escravidão podemos dizer que: “O homem político não pertence a si-próprio, deixa de ter propósitos e finalidades próprias, já que que pela natureza do cargo busca servir os propósitos dos outros, entendendo-se ai, o cidadão, entretanto, a postura atual direciona o propósito para servir como instrumento à finalidades alheias ao compromisso assumido”.
Na década de 70, os senhores da ditadura introduziram no país, a política do Pão e Circo, criada pelos romanos para evitar revoltas da população carente, que ora se repete no governo PT, esse viveiro de gigôlos, citando Augusto Nunes, com distribuição de bolsas, credito, propagandas, ufanismo, TV e BBB, Futebol, cachaça barata, coisas que distraem a população carente que acaba esquecendo os problemas e desiste de protestar contra a corrupção dentro do governo e gastos absurdos e mal direcionados.
Além de passar a aceitar como “normal” a famigerada “lei de Gerson”, se esquece rapidamente no seu dia-a-dia quando não assimila o impacto da maior carga tributária do planeta (37% do PIB) que penaliza todos. Um carro honda civic no Brasil custa 56 mil reais é exportado para o México e vendido lá por 26 mil reais, o povo brasileiro alienado, sujeita-se à ganância das montadoras e do apetite voraz desse governo, por que é apático e submisso e nem nas urnas é capaz de reagir.
Por isso e para que isso aconteça o governo investe apenas 4,5% do PIB em educação, falam em 7%, algo em torno de 61 bilhões até 2020, porém, novamente ela, defende o projeto do Trem Bala, no eixo Rio/SP, que custará a bagatela de 33 bilhões, com a passagem mais barata em torno de 189 reais, para quem? Para quê? Pra que servem os aviões que a passagem custa 89 reais? Nada contra os estados do Rio/SP, porém, não seria o momento de investir na educação de toda a população brasileira e iniciarmos de vez a nossa revolução?
Exemplos estão por ai, em 1960 o Brasil e Coreia eram países subdesenvolvidos, com índices de analfabetismo de 35%, Coreia com renda de US$ 900 igual ao Sudão, o Brasil à frente. Hoje a Coreia é o 13º PIB mundial. Em 40 anos o distanciamento é dramatico na educação, o analfabetismo coreano foi erradicado, 82 % dos jovens frequentam universidades, enquanto o Brasil tem 11% de analfabetismo e apenas 18% estão na Universidade.
Esse é o dilema, viver e agir apoiando o erro. Quando não respeitamos nossas promessas de campanha e direcionamos o propósito para servir às finalidades alheias aos compromissos assumidos, corcordamos com as ilicitudes; prevaricamos!
Foto ilustrativa
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